Hoje estás de parabéns Mamã.


Hoje estás de parabéns Mamã.
Mãe,
6 de Abril de 2009 – 6 de Abril de 2025 💛🫁
Esta contagem é sempre impressionante. 16 anos se passaram do meu transplante e ainda parece mentira.
Dizemos com leviandade 16 anos mas se todos fizermos um exercício e pensarmos bem 16 anos é muito tempo. 16 anos é quase metade da minha vida e felizmente vivi-a após um transplante pulmonar.
Recordar esta maratona é motivo de orgulho e sobretudo uma felicidade imensa. Vocês sabem o quão sou uma jovem feliz, o quão gosto de sorrir e reviver todo este dia.
Ser uma mulher de 33 anos, com Fibrose Quística e transplantada bi-pulmonar, não é fácil. Mas são duas características que não me deixam desistir nunca. Acordar todos os dias, olhar para trás e perceber tudo o que vivi e lutei até hoje, faz-me querer levantar com ainda mais vontade e gritar ao mundo o quão é bonita a vida.
A vida não é perfeita e nunca será. A minha vida já me pregou várias partidas, uma delas muito dura, e acredito que mais momentos virão para me fazer puxar as mangas para cima e lutar, de punho cerrado, de sorriso no rosto e um coração cheio de vontade de fazer diferente e melhor.
Neste dia, 6 de Abril, as palavras “não sei o que fazer a tanto ar” – que foram as primeiras que disse quando consegui falar depois do transplante – fazem ainda mais sentido. Contínuo a não saber o que fazer a tanto ar, porque tenho imensos projetos para começar, imensas ideias para pôr em prática e muitos anos para estar com os meus.
Se és saudável, não deixes que o “sofá” vença na preguiça, levanta-te e concretiza.
Se estás à espera de um transplante, não deixes que um segundo nesse mesmo sofá te vença. Acredita que será apenas um segundo para repor as forças para os segundos de luta que tens pela frente.
Não importa onde estamos, mas sim a forma como vemos as coisas. E a vida é tão bonita, tão viva, tão rica e todos temos o privilégio de a poder contemplar.
Que nunca nos falte o ar para sermos felizes. 💛
Hoje partilhava com alguém que todos os momentos que recordo do meu pai são momentos felizes.
É dificil escolher apenas um ou dois.
E isso torna o dia de hoje menos pesado.
É um dia de recordações.
É um dia de recordações felizes.
É um dia de recordações de amor.
Esta foto tenho a certeza que é dos momentos em que mais nos orgulhamos mutuamente.
Tinha eu um mês e meio de transplante, estava internada na pneumologia, e estavamos a viver o ínicio de algo tão bom.
Ele orgulhoso do que eu estava a lutar, da minha recuperação e da forma como estava feliz.
Eu orgulhosa da força dele e do quão incondicional é o amor de um pai em prol da filha. Naquela fase, ele transformou as suas fragilidades numa coragem incrível e lutamos pela vida de mãos dadas.
Se há coisa que desejo é que todas as pessoas tenham a sorte que eu tenho de ter o Melhor Papá do Mundo. 💙
Estas mulheres representam muito mais do que simples rostos; são referências para mim, exemplos de força, dedicação e inspiração. Cada uma, à sua maneira, tem deixado uma marca profunda no meu caminho nas mais diversas vertentes.
A minha Mãe é o exemplo de amor incondicional, resiliência, coragem, entrega ao próximo e superação. É a mulher que me prova todos os dias, que juntas conseguimos virar o Mundo de novo ao contrário e não há nada que nos seja impossível.
As mulheres da família. Ensinam-me que a verdadeira grandeza está nos gestos diários de cuidado e preocupação pelos nossos. Nos seus papéis de mulheres, mães, esposas e profissionais demonstram naturalmente o enorme coração que têm. Todas elas têm uma garra extraordinária de nunca baixar os braços.
As mulheres que com determinação e visão, são vozes ativas na construção de um mundo mais justo, onde a igualdade não é apenas um ideal, mas uma realidade. Com elas, a luta ganha alma, compromisso e um propósito maior: transformar a sociedade para melhor, garantindo que ninguém fica para trás.
As mulheres na Saúde são referências na entrega das suas vidas em prol da sobrevivência dos outros. Há 15 anos atrás deram meses delas no meu transplante e dedicam-se à vida dos seus doentes como ninguém. Juntamente com as mulheres Enfermeiras dignificam o nosso SNS. Devolvem a vida a quem já não tem mais onde se agarrar. São verdadeiras heroínas de bata branca.
A mulher Mãe Cuidadora é a verdadeira guerreira e em todas as conversas transmite força e coragem. Para ela, há sempre uma luzinha que nos pode fazer acreditar que os esforços valem a pena. Tinha motivos para abdicar da felicidade, mas agarra-se à vida com uma garra emocionante. Ouvi-la é uma aprendizagem de vida.
Esta imagem não é apenas um retrato. É um tributo à força feminina, à capacidade de lutar, de persistir e de inspirar. Hoje, no dia da Mulher, devemos tod@s lutar, acreditar e valorizar as Mulheres que temos connosco.
Obrigado a cada uma de vocês por serem quem são.
Pelo que fazem por mim, pelos outros, pela vida.
Como é bom ter-vos todas comigo.
Um ano … sem a tua voz, sem o teu abraço, sem o teu toque. Nunca pensei sentir um vazio tão grande na vida e isso torna a tua perda em algo que não parece real. Um ano que parece uma grande distância de tempo, aqui parece que foi ontem.
Hoje saiu a reportagem sobre a fibrose quística na CNN.
"A rapidez com que Ana Filipa fala esconde os muitos momentos em que o fôlego a fez abrandar, em que cada palavra era alimentada por uma garrafa de oxigénio. A sua pressa nas palavras mostra a forma como relativiza a doença que tem, que garante que não a define. Uma condição crónica, sem cura, mas que, ainda assim, é a sua “fiel companheira”. E não o esconde. “A fibrose quística é uma característica como ter o cabelo castanho, é uma coisa que não me vai deixar, é uma coisa que faz parte.” "
Podem ver toda a reportagem aqui:
https://cnnportugal.iol.pt/dossier/a-heranca-que-ninguem-quer-receber/678fd829d34ea1acf27323f2
Beijinhos.
33! Trinta e três, é aquela idade que até é preciso mais oxigénio para dizer.
Caramba! Que jornada de desafios, medos, superações e, acima de tudo, uma vontade de viver e ser feliz.
É impossível não refletir sobre o caminho que me trouxe até aqui. A fibrose quística foi a impulsionadora de toda esta vida, tudo cresceu e transformou-se à sua volta. Ela foi uma professora implacável, que me ensinou a valorizar cada respiração, cada momento e cada pequeno detalhe da vida. E o transplante foi a respiração mais preciosa nesta nova oportunidade de sonhar, amar e de lutar.
Este ano, a ausência do Amândio é um vazio mas também a certeza que ele é o Melhor Papá do Mundo e foi Ele que moldou muito a Mulher que sou hoje. Aventureira, malandra, sorridente e a acreditar que todos os sonhos do Mundo se vão concretizar, isto é ser filha do Amândio. Agora sou eu, junto da melhor mãe, do melhor irmão, da melhor família e dos melhores amigos, a completarmos a linda história de amor que têm sido estes 33 anos.
Chegar aos 33 anos com a bagagem que carrego não é apenas uma conquista pessoal, mas também uma homenagem a todos os que me amam e acreditam em mim. Hoje celebro a vida, agradecida por tudo o que tive e com ansiedade por tudo o que ainda está por vir!
Que hoje seja só o início de um nova jornada em que todos os dias me comprometo a viver em pleno e chegar ao final de cada dia e sentir que sou feliz.
Vou continuar a viver esta vida, esta linda história de amor. 💛
Coincidência ou não hoje é Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação e Dia do Amigo.
Se não existisse a doação dos meus pulmões, hoje não seria um dia tão feliz.
Se não existissem os meus amigos, a noite de ontem não tinha sido uma noite feliz.
"Afinal o que nos traz felicidade?" ou "Qual o valor de uma emoção?" foram perguntas que surgiram ontem entre amigos.
E sabem que pensei, pensei e no final da noite quando me deitei, de coração cheio, a resposta chegou.
A minha felicidade são eles: as pessoas que numa noite nos fazem esquecer tudo e só nos dão sorrisos, abraços e lágrimas de tanto rir.
As gargalhadas que ficaram. Numa noite existiu apenas um sentimento: felicidade plena. E entre tantas músicas que cantamos, gravei apenas uma que diz "Pôr de parte as coisas más e amar" e então?
Felicidade é amor. A minha vida é amor. As pessoas que me rodeiam trazem amor.
E "Afinal o que nos traz felicidade?", é o amor dos que mais gostamos, dos que transformam momentos em emoções que serão recordadas para a vida toda, dos que dão os melhores abraços (daqueles que sabem a casa, sabem?).
E agora "Qual o valor de uma emoção?" - emoções como o amor, são tão espontâneas que acontecem naturalmente. E num esboçar de sorrisos a vida transforma-se ... Transforma-se em amor.
Neste dia tão especial agradeço ao meu dador, não só de pulmões mas de uma vida plena de 15 anos.
Á liberdade que me deu para viver feliz, para conseguir gritar ao Mundo como a vida é incrível e conseguir partilhar a minha felicidade com os meus.
Um agradecimento enorme á familia de amigos que em todas as minhas adversidades, se reinventam para tornar as fragilidades em força.
É um privilégio partilhar tudo isto convosco. É um orgulho (e que orgulho!) ter-vos ao meu lado.
Obrigada por tornarem a minha vida numa linda história de amor.
Hoje é o dia da Grande Mulher que me dá colo em qualquer idade, que me motiva todos os dias a seguir os meus sonhos. A Mulher que partilha uma vida ao meu lado e cuida de mim desde o primeiro segundo de vida.
Estamos a terminar 2023 e 2024 espreita daqui a umas horas. ✨️
Deslizo os olhos sobre as fotos e recordo os momentos. Em todos eles há semelhanças: o meu sorriso e o facto de estar a reclamar.
Pensar em tudo o que já passei em apenas 32 anos, os projectos que lutei e falhei, os que dei tudo de mim e conquistei.
As pessoas que passaram por mim e que aqui estão e as que fui perdendo no meu percurso (e hoje sinto tanto a falta e sei que fariam a festa comigo).
Toda a evolução da FQ, o fim da linha que parecia tão próximo, a revolução do transplante bi pulmonar, o sucesso da recuperação e a segunda vida, que já conta quase 15 anos.
Foi tudo isto que me fez crescer, me fez querer sorrir com ainda mais motivação e nunca desistir.
Os anos de 2022 e 2023, concretizaram-me sonhos: fizeram de mim a Tia mais feliz com o meu Rafael e a minha Amália.
Depois dos 30 anos, continuar a concretizar sonhos é uma sensação tão boa. Posso dizer, como tantas vezes o digo ultimamente, estou muito feliz.
32 anos de uma bolha de amor tão bonita.
O dia em que faz mais sentido publicar esta foto.
Este é um dos grandes responsáveis pelos quais eu sou tão grata á doação de órgãos e à transplantação: o meu querido Dr. Fragata. Há dias estive orgulhosamente presente na sua lição de Jubilação. Terá os seus dias de descanso merecidos após todos os anos que se deu, na totalidade á saúde no nosso país. 𝐄𝐥𝐞 𝐞́ 𝐨 𝐫𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐨𝐭𝐢𝐦𝐢𝐬𝐦𝐨. Ele representa o papel importantíssimo do médico num transplante. Era a minha visita diária nos Cuidados Intensivos, de polegar estendido no seu “fixe”, com um sorriso enorme, a perguntar “Estás bem?”. Era impossível não devolver o sorriso e acenar com a cabeça, a responder de forma afirmativa.23 de Abril de 2023.
𝐀 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐨 𝐌𝐚𝐫𝐜𝐨 𝐞 𝐝𝐚 𝐂𝐞́𝐥𝐢𝐚 𝐧𝐚𝐬𝐜𝐞𝐮. 𝐀 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐀𝐦𝐚́𝐥𝐢𝐚 𝐧𝐚𝐬𝐜𝐞𝐮. 𝐀 𝐓𝐢𝐚 𝐅𝐢𝐥𝐢𝐩𝐚 𝐧𝐚𝐬𝐜𝐞𝐮.19H! “Até já” verbalizado com os meus pais e o meu Marco, aquele sorriso cheio de esperança, o fechar das portas de correr do bloco operatório e ficaram-se as sombras dele em frente ao bloco. A enfermeira coloca o lençol quentinho em cima do corpo, aconchega com carinho e “Vamos Felipa”. É aqui que se inicia a odisseia deste transplante.
É Dia Mundial das Doenças Raras.
É dia da Fibrose Quística (FQ): doença rara, genética, hereditária e crónica.
É o meu dia.
Ser doente raro FQ é ser uma pessoa como tu.
É eu querer acordar amanhã com força para ir trabalhar.
É marcar umas férias para Agosto.
É marcar um jantar com os amigos.
É pensar onde vou passar o Natal.
É ousar sonhar.
É não dar, como garantido o dia de amanhã.
É não ter oxigénio e dizer "Está tudo óptimo".
É ter a certeza que adormecerei feliz e nada deixei de dizer.
É viver rodeada de amor.
É ter a sorte de ter a melhor família e os melhores amigos.
É sentir orgulho nas minhas escolhas até hoje.
É aos 17 anos dizer "Sim" a um transplante pulmonar.
É sorrir, quando só me apetecia chorar.
Ser doente raro FQ é sentir que a vida é tão mais bela do que aquilo que algum dia pensamos ser.
É sentir que os nossos amigos podem-nos "fugir" sem avisar.
É sentir que temos uma comunidade que vira família quando partilhamos experiências.
E quando o meu irmão de vida @lourencodaniel diz: "A Filipa é a pessoa mais feliz que conheço, é realmente feliz", sinto que as lutas diárias são só mais um degrau para sentir orgulho. Orgulho de mim e das pessoas que estão à minha volta e me dão a oportunidade de brilhar. Brilhar todos os dias para quem é luz na minha vida.
Ser doente raro de FQ é não permitir que ela me roube um sonho que seja.
É lutar até à ultima respiração.
31 de Dezembro é quando paro para pensar o que foi o ano que está a terminar. Penso no que consegui que acontecesse, o que só tentei e o que nem me esforcei para que acontecesse. 2022 não foi o ano de concretizar muitos desejos, foi de tentar aperfeiçoar e tornar a minha vida mais ponderada, feliz e realizada. E conclusão: consegui.
Comecei o ano com uma rejeição pulmonar, os índices de alarme e de medo disparam. Consigo controlar imensa coisa na minha vida mas a minha saúde é sempre a minha prioridade e sem ela, nada do resto consigo fazer.
Agora a vida é vivida de uma forma bem mais organizada e com tempos mais calmos – e descobri que mesmo não estando sempre a correr, consigo fazer tudo. É tão importante respeitar o nosso tempo, o descanso, o tempo de concentração no trabalho. Foi essencial perceber tudo isso para que a minha saúde também tenha outro equilíbrio.
Este 2022 teve o melhor e o pior. Em Março a bolha de amor cresceu com o meu sobrinho de coração, o Rafael, em que amo mergulhar naquele sorriso e sentir que só devo ser grata á vida. Em Setembro fui presenteada com a melhor prenda de aniversário, o transplante da minha Marie. É incrível acompanhar o renascimento de uma amiga e após dois anos conseguir dar-lhe aquele abraço emocionante e um sonho assim realizar.
Mas nem tudo são rosas ... em Outubro sofri uma perda muito dura, a minha Nês, a minha pequenina voou mais cedo do que todos pensávamos e queríamos. E quem acompanha o blogue sabe que estas perdas me fazem pensar no verdadeiro valor de celebrar a vida. E sei, que onde quer que ela esteja, juntas temos ainda mais força e a missão dela foi concluída ensinar-nos a sorrir em qualquer situação.
A FiliMarc está a crescer bastante, mais clientes, mais trabalho e mais projetos. A minha saúde felizmente está a estabilizar e tudo indica que 2023 será um mega ano (assim desejamos todos).
E falando em mega ano, falo-vos também em mega novidade … o meu sonho de ser tia vai-se concretizar. O meu irmão Marco e a Celinha decidiram aumentar o orgulho que tenho neles e as alegrias que dão á minha vida e quem me conhece sabe que sempre sonhei ter um sobrinho ou sobrinha do meu irmão Marco. Por isso, preparem-se o melhor de 2023 da minha bolha de amor está a caminho.
Um beijinho,
Filipa
Dia Europeu da Fibrose Quística, a minha fiel companheira há 31 anos.
Para quem nunca teve contacto com esta doença, eu explico. É uma doença respiratória, genética, incurável e que agora, felizmente, é diagnosticada no teste do pezinho. Os tratamentos são dezenas de medicamentos diários, nebulizações e cinesioterapia respiratória.
A minha vida foi assim até aos 13 anos, e depois veio mais o oxigénio 24h e o bip pap nocturno. Tentei sempre cumprir tudo, mas mesmo assim a FQ quis surpreender com uma evolução rápido e de forma negativa. E aqui tudo que ajudasse a expectoração a sair para reduzir o risco de infecção, era mais que bem-vindo. Foi então que a cinesioterapia passou a 5x por semana numa clínica da Trofa e ao fim de semana no hospital Maria Pia no Porto. A cinesioterapia é importantíssima.
Nunca deixem de acreditar que algo de muito bom está por vir.
Beijinhos.
Aos 9 anos de transplante, escrevi “Que venham os 10 anos, que serão ainda mais especiais. Que venham os 11, 12 …” e estou aqui hoje a festejar os 13.
Dizem que 13 é o número de azar, mas hoje tenho a sorte de dizer que sou transplantada bi-pulmonar há 13 anos.Antes de sermos mulheres, somos pessoas. E é de pessoas que falo hoje. É de pessoas com sentimentos, com medos, com sonhos, com formas de estar diferentes, com sorrisos e com choros. Falo-vos de respeito. Falo-vos de amor. Falo-vos de coragem. Falo-vos de força.
Juntando tudo isto, falo-vos de uma mulher de respeito, uma mulher de amor, uma mulher de coragem (um furacão), uma mulher de força, um exemplo de pessoa para mim.
Falo-vos de luz ☀️ Falo-vos de uma mulher que tem um dos sorrisos mais bonitos que a vida me deu. Dou a conhecer ao Mundo uma mulher que todos deviam conhecer e que transformou a minha vida.
Sabem aquelas pessoas que conhecemos á mais de vinte anos, mas que não nos dizem nada. E passado todos esses anos, em 2020, reencontro e ilumina a minha vida.
Falo-vos de amor, um amor sem toque, um amor de olhar intenso. Um amor que nos ensina que a força das palavras é bem maior do que pensamos. Um amor tão forte que nos torna família. 💛
Falo-vos de uma mulher que, nem sempre ela mesma sabe, mas arregaça todos os dias as mangas e luta. Uma luta muito especial e difícil, luta pela procura de uma razão de tudo que nem sempre parece claro, mas bem cinzento. Uma luta por um folego mais longo e que lhe faça brilhar o olhar.
Falar-vos de amor sem toque, falar-vos de família á distância, é falar-vos da minha irmã. É falar-vos da Julie. É só falar-vos, com um imenso brilho no olhar, com uma força enorme no coração, do maior exemplo de resistência da minha vida.
É a Julie. É minha. É doce. É amor. Um amor para a vida. 🫐💛
É hoje, pelas 18:30h na TVI